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23.07.2004   NOTICIAS DESDE BRASIL    560
ESTUDOS INDICAM QUE A NOVA DOENÇA TEM RELAÇÃO COM O GREENING
Testes indicam que a nova doença identificada nos pomares brasileiros é um novo tipo de greening. A conclusão é dos pesquisadores do Fundecitrus e do Institute National de la Recherche Agronomique (INRA), coordenados pelo pesquisador Joseph Marie Bové, com o auxílio da pesquisadora Diva do Carmo Teixeira, do Fundecitrus, que está na França participando da investigação.
Os estudos moleculares concluídos nesta semana mostraram a presença de uma bactéria em todas as 43 amostras de plantas com sintomas e ausente em todas as 25 amostras de plantas sem sintomas analisadas. Greening é uma doença muito importante que afeta plantas cítricas em várias partes do mundo. O agente causal é uma bactéria, restrita ao floema, sistema vascular responsável pela condução da seiva na planta, e são duas formas diferentes existentes no mundo, a asiática (Candidatus Liberibacter asiaticus) e a africana (Candidatus Liberibacter africanus). Segundo os pesquisadores do Fundecitrus e do INRA, a bactéria encontrada nos pomares paulistas tem 93,7% de similaridade com a forma asiática e 93,9% com a africana. Com base nestes resultados, os pesquisadores concluíram que a bactéria presente no Estado de São Paulo e associada com a doença semelhante ao greening é diferente das espécies de Liberibacter previamente descritas. "O comportamento deste novo tipo de greening ainda precisa ser estudado, porque não há histórico da doença no país", explica o pesquisador Nelson Gimenes, secretário-executivo do Fundecitrus. Os sintomas: amarelecimento em ramos, seguido de desfolha e queda de frutos, que também apresentam tamanho reduzido e deformidade. Além disso, o sistema vascular interno, a partir do ponto de inserção com o pedúnculo (haste que segura o fruto), ficava amarelecido. Histórico Os estudos para a identificação da doença começaram a ser realizados em março, depois que vários citricultores das regiões Sul e Centro do Estado de São Paulo relataram ao Fundecitrus a manifestação de sintomas desconhecidos por eles: amarelecimento em ramos, seguido de desfolha e queda de frutos, que também apresentavam tamanho reduzido e deformidade. Além disso, o sistema vascular interno, a partir do ponto de inserção com o pedúnculo (haste que segura o fruto), ficava amarelecido. Imediatamente, o Fundecitrus envolveu pesquisadores do Brasil e da França de diversas instituições, entre as quais Centro APTA Citros "Sylvio Moreira", Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP), Instituto Biológico, Instituto Agronômico, Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Jaboticabal, e o INRA. Sobre o Greening Até agora a doença não tinha sido identificada nas Américas. Porém, o vetor dessas bactérias, um inseto minúsculo denominado Diaphorina citri está presente. Por este motivo, desde 1997, como medida preventiva, o Fundecitrus realizou quatro seminários sobre greening para orientar citricultores e agrônomos. O greening é uma doença sem cura e de difícil controle. Em países onde é endêmica, as estratégias de manejo incluem o uso de mudas sadias; o controle da população de vetores, por meio de aplicação de inseticidas; e a eliminação das árvores contaminadas de qualquer idade. Nestes países, a poda dos galhos afetados não tem sido eficiente para o controle da doença. Centro APTA Citros "Sylvio Moreira" tem resultados diferentes e anuncia ter encontrado a estirpe asiática da bactéria do greening De acordo com o diretor do Centro APTA Citros "Sylvio Moreira", Marcos Machado, os trabalhos de detecção do agente causal dessa nova doença, desenvolvidos em Cordeirópolis (SP), envolveram o diagnóstico molecular da bactéria do greening. Para tanto, foi utilizado um sistema de detecção específico e baseado no DNA da bactéria. Associado a esse sistema de detecção, o DNA encontrado nas amostras doentes foi seqüenciado e comparado com o DNA da bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus. Segundo o diretor, os resultados obtidos pela equipe do Centro APTA Citros indicam que o produto de amplificação do DNA da amostra obtida de planta doente é do mesmo tamanho do padrão da bactéria do greening, sendo que as seqüências do DNA são absolutamente idênticas entre a amostra da planta doente e o DNA da bactéria da raça asiática. Ele afirma que a confirmação de 100% de similaridade entre a amostra de planta doente com a bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus, demonstra que a bactéria encontrada é a mesma do greening asiático. "Embora o número de amostras positivas tenha sido menor que o esperado, é importante destacar que o resultado do Centro APTA Citros tem um forte caráter qualitativo, isto é, demonstra que a planta com sintomas de greening tem uma bactéria cujo genoma é idêntico à bactéria que causa o greening", diz Machado. Segundo o pesquisador, novos testes de transmissão devem ser conduzidos para fechar o postulado de Koch, essencial em trabalhos dessa natureza. Fuente: Fundecitrus.com.br


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